segunda-feira, 16 de julho de 2012

DICAS GASTRONÔMICAS - MOSQUEIRO

Estamos em julho e quem não mora em Belém certamente não tem a dimensão do que significa esse mês para os belenenses. Vou resumir assim, Belém simplesmente para, em especial nos finais de semana, quando há um verdadeiro êxodo para as praias, em especial as de Mosqueiro e de Salinopólis, também chamada de Salinas ou Sal, para os mais íntimos.


Mas, porque estou falando nisso numa matéria sobre Dicas de Comida? Porque também nesses locais existem lugares e comidinhas dignadas de registro. Vou começar pela mais próxima.

Distrito administrativo de Belém, Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada a aproximadamente 70 km da Capital. Possui 17 km de praias fluviais, as únicas com ondas, e uma cultura culinária voltada para as comidas regionais.

A comilança na ilha começa no café da manhã, onde são encontrados vários locais de venda de tapioquinhas, cuscuz, mingaus, etc. No almoço a pedida certa são os peixes e mariscos, com destaque para o camarão que é vendido cozido em todas as praias. No jantar, geralmente a turma se dirige á Praça da Matriz que vira, literalmente, um grande restaurante a céu aberto, onde se encontra vatapá, maniçoba, tacacá, salgados de todos os tipos, sanduiches e massas, com destaque para a Tapiocaria, um complexo com várias barraquinhas.

Pessoalmente, toda vez que vou a Mosqueiro tem duas coisas que não abro mão, os pastéis do Oliveira e o mingau de banana das barracas de tapioca da Praça da Matriz.
Uma verdadeira instituição de Mosqueiro, é assim que se pode definir o Pastel do Oliveira. A casa esta localizada na praia do Ariramba, onde são vendidos milhares de pasteizinhos todos os dias. A R$0,30 (trinta centavos) a unidade, são encontrados nos sabores carne, frango e camarão. Ideais com uma coca-cola gelada ou como acompanhamento de uma cervejinha.

Seja no café da manhã ou no jantar, outra pedida certa quando vou a Mosqueiro é o mingau de banana grande. Em Belém, ao contrário de Santarém, Parintins e Manaus, o mingau de banana grande amarela (madura e, assim, fica doce) não é muito comum, mas, pelo menos para mim, é o melhor de todos. Também fica delicioso misturado com o mingau de farinha tapioca. Não deixem de experimentar quando forem na “bucólica”.



Outros destaques que valem a pena: Unha de Caranguejo do Mata-Pinto (Praça da Matriz); Peixaria do Antônio (do meu amigo Brito, Ex-Presidente do Pedreira F.C., o “Gigante da Ilha”) e os espetos do Japonês (bem no início da PA que leva à ilha).

Bem amigos, essa foram as primeiras das dicas prometidas. Não esqueçam de mandar suas impressões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário